Fazer depender o amor da aparência física.
Assim, meus caros, comecemos a fazer continhas que lá pelos 40 anos estaremos todos sózinhos.
Depois, dizem: "Ah, e tal, o amor não é eterno...". Pois, com mentalidades assim, duvido que haja até amor, quanto mais que seja eterno!
Por outro lado, isso não quer dizer que nos desleixemos ao ponto de nos tornarmos repugnantes.
Muito honestamente, quando há amor, estas questões nem se colocam: se eu amo alguém é porque, em primeiro lugar, eu também gosto de mim (ninguém pode amar outra pessoa sem ter uma boa auto-estima). Assim, vou cuidar de mim, tanto da minha aparência como da minha pessoa.
Da mesma forma, se eu amar outra pessoa, a questão da aparência física não se vai colocar precisamente porque a outra pessoa fará o mesmo que eu. E até porque esta questão é importante - ninguém diz que não - mas é preciso dar-lhe a devida importância, sem lhe dar TODA a importância.
Fazer depender o amor da aparência física destrói vidas. Há coisas que não podemos controlar. Por isso é que vemos tantas mulheres e homens a dar cabo da saúde e a empenhar-se para corrigir cirurgicamente partes dos seus corpos para corresponderem a uma imagem.
Medo da solidão, é isso.
E uma sociedade cruel também não ajuda.
Não se deve confundir beleza com perfeição. Uma mulher não precisa de ser perfeita para ser bela. E é isso que a maior parte das que procuram nos retoques que dão no corpo. Mas, e se percebi bem, a beleza tem a sua importância - embora a noção esteja dependente do gosto e estética de cada um - embora não seja tudo. Como cantava o poeta: Beleza é fundamental.
ResponderEliminarMas e quantos não são abandonados por questões de que não tiveram culpa (um aumento de peso devido a gravidez, tratamentos médicos, questões hormonais; uma mastectomia por causa de um cancro; calvície; etc) por parceiros que "deixaram de gostar"...? É a esta mesquinhez que me refiro!
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