quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ter tempo é coisa que não me assiste

nestes últimos meses!!!
Voltei a trabalhar dia 13 deste mês (yeah!)
Fui manifestar-me contra este desgoverno dia 15.
Estou sem cheta, este mês não recebo porque estou em formação (só é paga após o primeiro mês completo de trabalho...o que quer dizer que só a devo receber em Novembro). BTW se alguém quiser comprar cosméticos, maquilhagem, bijuteria, etc, eu sou revendedora AVON  e Yves-Rocher. Sei que soa a pedinchice, mas as contas não se pagam por elas mesmas...e eu tenho de fazer alguma coisa...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O primeiro dia

do resto da vida do meu David foi hoje: entrou no infantário.
Correu bem, embora tenha chorado um pouco quando o deixei lá.
Eu chorei mais que ele!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pêgo do Altar - Alcácer do Sal

Foi onde passámos três merecidos dias de descanso: eu, o meu senhor e o seu irmão, o David e a Sarita!
Delicioso!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

E assim vão os dias...

...a decorrer numa rotina certa, como se fossem uma máquina bem oleada, previsível.
Levanto-me com o David, pouco depois do meu senhor sair para o trabalho. Tomamos o pequeno-almoço, saímos e vamos dar uma volta pelo bairro enquanto não faz calor. Faço as compras do dia, o David vai ao parque brincar um pouco e voltamos para casa. Faço o almoço enquanto o David brinca ao pé de mim. Almoçamos e depois ele dorme a sesta. E é nesta altura que trato da loiça, da roupa e me atiro ao pc e pesquiso ofertas de emprego.
Cerca de hora e meia, duas horas depois, o David acorda. Lanchamos e ele volta para as brincadeiras dele, enquanto alinhavo o jantar. O senhor regressa do trabalho, jantamos relativamente cedo.
Adormeço o David, dou um lamiré nas ofertas de emprego que entretanto saíram, envio uns cv. Depois, fico à conversa com o meu senhor até ir dormir.
Gosto assim. Não fosse o pequeno grande pormenor de estar ainda sem emprego. E sem subsídio a coisa fica mesmo feia. Tenho de ser criativa para o orçamento esticar e não começar a ter dívidas! Já disse que tenho horror a dívidas?
Quando tenho dinheiro, é a primeira coisa a despachar: as contas fixas. O que sobrar fica para as compras para a casa, alimentação e pouco mais. Tem de ser assim.
E muito agradeço a ajuda do meu pai! Sempre vai dando para safar!
Mas tenho esperança que a coisa mude e que dentro de pouco tempo arranje um trabalho.
Sou adepta da máxima: "Não há mal que sempre dure!"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Back from the dead

Muita coisa se passou nestas últimas semanas de ausência do blogue - as minhas desculpas por isso -, mas de todas destaco esta: a minha gata Flor foi operada e já se encontra esterilizada.
Tudo devido a uma infecção que, inicialmente, julgámos ser uma possível gravidez devido à barriga inchada e ao facto de, na passada segunda-feira, a gatinha ter literalmente rebentado naquilo que julgávamos, assim, ser a bolsa de águas! Um mar de líquido que, ao fim de algum tempo em sofrimento, não prenunciou a vinda de nenhum gatinho! Se os houvesse, então estavam em dificuldades para sair!
Eu e a Sara (estávamos eu, a Sara e o David em casa, o meu senhor encontrava-se a trabalhar) achámos estranho e resolvemos ir ao veterinário daqui da rua.
Raio -x e palpação. Nada de gatinhos. Por exclusão de partes, chegou-se ao diagnóstico da infecção uterina. Sentença: operação ou morte! A coisa estava mesmo feia e não iria passar com antibióticos!
Foi esterilizada ontem, tendo corrido tudo bem! A médica mostrou-me o útero que retirou da gata e de facto era assustador! Tinha quase o triplo do tamanho! Não haveria ela de ter a barriga inchada!!!!
Agora...não há mesmo gatinhos para ninguém!
Mas recuperámos a nossa gatinha! Está tão diferente! Para melhor!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Porque

o que defendo vem de dentro, por ter errado e sabido aceitar as consequências e ter crescido. Não tem a ver com teorias, mas sim do que, a mal ou bem, vivi e aprendi.
Não me defino por aquilo que faço, pois sei que todos trilhamos os nossos caminhos por tentativa e erro.
O problema é quando passamos a defender e a justificar os erros, tendo-os como certos e normais.
Nunca disse que sou perfeita, ou que nunca escolhi caminhos que depois vi não serem os mais acertados.
Sempre me pautei por aquilo em que acredito, mesmo que me estatelando contra a parede.
Não me importo que me julguem, pois admito que a verdade não está - nem pode estar - ao alcance de todos. Do que me acontece, do que sei, do que vivo, não tenho por que me esconder.
Por isso, de tudo o que se escreve neste blogue, lamento, nada é forçado, intelectualizado ou escrito por um fariseu. Nasce da vontade de melhorar todos os dias, assumindo, sim (e por que não?), o mal que se faz à procura não do perdão de outrém, mas do auto-perdão.
Este blogue é livre, todos podem comentar ainda que de forma anónima e sem moderação de comentários.
Mas outra coisa é ser-se parvo ao ponto de admitir mentiras a nosso respeito. E ninguém se pode aproveitar do facto de este blogue ser de livre acesso para desrespeitar quem quer que seja: desde a dona do mesmo, aos visitantes, passando pelos leitores e comentadores.
Quando se entra na casa de alguém, não se suja o chão, não se dizem palavrões em voz alta, nem se achincalha os presentes.
Se há algo a apontar, que seja de forma educada, ordeira e com argumentos válidos. E, de preferência, conhecendo todos os dados de uma equação.
Por isso mesmo, o blogue continua, mas com algumas alterações. Quando o bom senso não prevalece, sujeitamo-nos a decisões de terceiros.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Morreu na praia...

Há pouco, um telefonema. Do lado de lá dizem-me para começar a trabalhar segunda-feira. #pulosdecontente
A treta: é num sítio um bocado fora de mão, no entanto, perfeitamente acessível se eu tivesse carro, uns 20 minutos, ou um pouco mais, vá, se apanhasse trânsito!
Tudo porque não tenho transportes directos para aquela zona e para lá chegar devo perder umas duas horas (sem contar com atrasos, autocarros que falham...) e dar meia volta ao distrito de Lisboa (pelo menos circular entre três concelhos: Sintra, Amadora e Oeiras)! Já nem vou falar no preço do passe (ou dos passes)...
Era por duas semanas, mas seriam duas semanas a receber muito bem vindas!
Aiiieeeeeeee....!!!!
Já viram a falta que um carro faz?
Amuei. :P

PS: Felizmente, tenho um amor fantástico e parece que a coisa vai resolver-se. Por isso, é oficial: segunda-feira começo a trabalhar!

O segredo

Muitas pessoas sabem da história da minha família:
O meu pai, que cegou aos 24 anos e que casou e formou família já nessa condição, e hoje um sobrevivente oncológico.
A minha mãe, com uma deficiência motora sequente de um acidente e de tuberculose óssea (já faleceu com um tumor maligno).
O meu irmão, hoje com 31 anos, com uma doença congénita cujos sintomas só se manifestaram na adolescência e que o atirou permanentemente para uma cama, sem andar e sem falar aos 17 anos.
Eu, com um incío de vida quase trágico devido a uma gastroentrite bacteriana que me ia matando.
O meu irmão mais velho que morreu por o deixarem cair na maternidade.
Recusamos a condição de vítimas. O segredo? Rirmo-nos todos os dias. Sempre fomos gozões com a vida, apesar das lágrimas e dos momentos de tristeza.
Quando estou mais melancólica, vem à minha cabeça as gargalhadas da minha mãe, aquelas gargalhadas de chegar as mãos à barriga e as lágrimas aos olhos e que punham uma sala inteira a rir também.
A felicidade não é a multiplicação de prazeres e de boas sensações: é saber que, apesar de todas as dificuldades, não há mal que sempre dure. E ainda que dure, estamos bem acima do que nos acontece, porque somos mais do que aquilo que nos acontece. Não é negar ou fingir, é saber lidar com e escolher entre encolher os ombros ou aprender a viver com aquilo que a vida nos traz.
Visto de fora, parece impossível. Mas é no meio da tormenta que podemos ver com mais clareza que os problemas podem ter a dimensão que quisermos que eles tenham. Por isso, perante o mesmo estímulo, perante a mesma situação, existem tantas abordagens e reacções diferentes.
Somos nós que fazemos a diferença. É difícil, mas é libertador.
É a única coisa que eu peço a Deus: não um milagre de cura, não que me saia o Euromilhões, mas que eu saiba estar à altura de todos os desafios que tenho pela frente.
O resto sei que virá por acréscimo!


Três anos depois

Já contei que o David, quatro dias depois de ter nascido, e enquanto estava a fazer um tratamento contra a icterícia, teve um episódio sugestivo de convulsão testemunhado por mim e por uma enfermeira que, nessa altura, fazia a ronda pelos quartos.
Ele estava deitado de bruços e tremeu apenas de um dos lados! Assustei-me, chamei a enfermeira que, tendo visto mesmo, chamou logo a pediatra da Unidade de Cuidados Especiais Neonatais que o internou de imediato!
Foram nove dias. Nove dias de recolhas diárias de sangue, electroencefalograma, ecocardiografia, punção lombar, ecografia transfontanelar, algaliação, fios e máquinas com "bips" irritantes a toda a hora, etc, etc, etc.
Nove dias em que chorei muito, em que me agarrei ao meu senhor, em que travei conhecimento com outros pais cujos filhos também ali estavam, muitos deles havia meses!!!!!
Nove dias em que conheci de perto a realidade e o sofrimento por que passam os prematuros e os seus pais, mas também a fibra de que são feitos aqueles verdadeiros GUERREIROS!
Nove dias em que entrava às 8:30 naquela Unidade e só saía às 22:30, em que o meu ritmo era pautado pelo ritmo das refeições do meu filho, em que adormecia com ele ao colo, sentada no cadeirão da amamentação...
Nove dias em que me apercebi que o meu bebé era alguém muito forte e especial.
Nove dias que ontem tiveram o seu desfecho com a última consulta de acompanhamento no Hospital.
Segundo a médica, ele está a desenvolver-se bem, pelo que não necessita de mais consultas ali.
Pediu-me para esquecer aqueles nove dias, que já passaram e que foram apenas um acaso sem grande importância. Mas eu não os posso esquecer, pois foi ali que me apercebi que é na dificuldade (e agora na perspectiva de mãe, que já tinha a de filha) que percebemos o quanto podemos ir ao fim do Mundo pelos nossos filhos!
Pude ter a oportunidade de viver aquilo que, 31 anos antes, os meus pais tinham vivido comigo (sendo que, no meu caso, eles até já estavam avisados para a minha "morte iminente", portanto, muito pior).
Não só agradeço a Deus por isso, mas sobretudo por, até agora, não haver nada de errado com a saúde do meu bebé.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fomos eliminados, sim. E depois?

Demos luta, impusemos dificuldades e respeito ao adversário, nada mais nada menos que o Campeão Europeu e Mundial em título.
E ainda por cima perdemos porque o Bruno Alves atirou à barra, portanto sem qualquer mérito do Casillas.
Foi injusto, pois foi. Mas fizemos uma campanha e pêras! E como costumamos dizer por aqui: "as árvores morrem de pé!"
E eu, que não dava um caracol por esta selecção, surpreendi-me pela positiva, pela qualidade que demonstrámos em todos os jogos!

Actualizações o ca&%$#!!

Alguém me explique a razão do Blogger não actualizar os feeds dos blogues!!!!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Hoje, o David parecia um Baiano numa sexta-feira

e foi vestido de branco: calção, camisa de alças e ténis! Tudo branquinho para espantar o calor africano que paira sobre nós nestes dias!
Mas o que chamou a atenção de todos os que passavam na rua, era o facto do David levar consigo as "ferramentas de trabalho" para o dia de hoje: uma vassoura pequena e um rolo para pintar!
O avô anda a pintar a casa, vai daí, o menino David resolveu dar uma ajudinha!
:D

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A aventura de ontem

O que poderia ser uma simples ida à praia, transformou-se numa aventura daquelas!
O plano inicial era irmos à praia da Adraga, mas os meninos grandes tinham muitas saudades de escalar e lembraram-se da Praia do Cavalo, mesmo ali ao pé.
A praia do Cavalo é absolutamente deslumbrante, em forma de "U", combinando a montanha com a praia, num cenário selvagem e muito puro! Tem dois acessos apenas: uma passagem rente às rochas, pela praia da Adraga (e que só se pode fazer com a maré baixa) e outro, muito perigoso, uma "parede" com alguns metros de altura, reservada para conhecedores do terreno (uma parte desse caminho é feita com o recurso a uma corda que iça os "alpinistas" para o acesso a um caminho sinuoso, mas mais seguro).
Ora, a praia, por todas estas razões, é praticamente deserta, aliás, É deserta! Mas muito segura para quem lá vai com crianças. Por ser na forma que é, está relativamente resguardada de ventanias e mudanças súbitas de temperatura e pode passar-se ali um dia inteiro bem agradável. Tem é de se acompanhar o ritmo das marés para aproveitar a maré baixa, tanto para entrar como para sair da praia. E foi aqui que falhámos redondamente! Entrámos bem na praia, mas a maré rapidamente tapou a passagem, o mar estava revolto e tivemos de ficar na praia à espera que as águas baixassem para fazermos a travessia para a Adraga em segurança.
É evidente que poderíamos ter recorrido à passagem da parede, mas com três crianças, estava mesmo fora de questão! Os adultos faziam-na com relativa facilidade, mas nunca iríamos levar os miúdos para lá!
Restou-nos esperar.
Ficou tarde, mas tomámos as devidas precauções: os mais experientes atravessaram o caminho da parede e foram buscar uma refeição quente para todos que foi, depois, tomada à volta da fogueira que, entretanto, acendemos.
Não estava muito frio - já disse que a praia forma uma espécie de escudo protector e não se sente tanto a amplitude térmica -, mas agasalhámos os miúdos que, de tão cansados de explorarem grutas, brincarem aos navios, aos teatros, de darem pontapés na bola, de lançarem uma garrafa com uma mensagem ao mar, e até se lançarem na aventura da escalada, adormeceram pouco depois do jantar.
De tempos a tempos, enquanto eu ficava ao pé da fogueira com a criançada, eles iam ver se a maré já permitia a passagem em total segurança, isto é, sem haver o risco de sermos deitados ao chão por uma onda. No máximo, a travessia deveria ser feita com a água pelos tornozelos ou meio da perna para não prejudicar o nosso equilíbrio, uma vez que estaríamos com os miúdos ao colo.
Já que tínhamos errado no cálculo das marés, ao menos iríamos pela via mais segura e da forma mais segura para todos!
Entretanto, foi um dia espectacular! Numa praia só para nós - que tinha sombras nas horas de maior calor, paredes fantásticas para escalar, grutas para explorar, areia em fartura para fazer castelos, navios e o mais que a imaginação quisesse!

Imagem daqui.
A parede que vêem ao fundo é um dos pontos de acesso à praia, sendo que a subida mais íngreme é feita pelo lado direito, em parte com recurso a uma corda.


E hoje lá fui eu

tratar do que é necessário para matricular o meu David no Infantário.
À porta da secretaria do mesmo, um cântico de Taizé colocado numa moldura:

"O Senhor é a minha força
Ao Senhor o meu canto
N'Ele está a Salvação
N'Ele eu confio e nada temo."

O meu dia começou com um sorriso de orelha a orelha!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E não é que....? Há DEUS!

Como sabem, vou ficar sem emprego no fim do mês. E a juntar às preocupações sobre esse assunto, estava a pergunta inquietante: "E agora, como vamos fazer com o David? Agora, é que caiu por terra toda e qualquer esperança de o pôr num infantário!"
Há bocado, toca o meu telemóvel. De um infantário IPSS onde tínhamos feito uma pré-inscrição há muito tempo, avisados de que seria muito difícil conseguir vaga devido à enorme lista de espera.
Atendi e nem queria acreditar! Uma vaga para o meu menino!!!!
2ª feira estou lá, logo de manhã, para tratar de tudo!
Belisquem-me!!!

Olha! E não é que passámos às meias???

O Pedro Checo não conseguiu travar um belo balázio do Cristiane Ronalde...

Makeup or wake up????

Diz que as americanas não fazem nada sem usarem maquilhagem, sendo que a dita parece servir de "suporte" à sua autoestima.
Há dias, estava eu a fazer zapping, deparo-me com um programa do Dr Oz, na SIC Gaja, no qual ele desafia as mulheres da plateia a não usarem maquilhagem. E fiquei estupefacta perante as reacções de quase "horror" a tal pedido!
Meninas americanas, tendes de aprender munnnta coisa com as meninas portuguesas! Maquilhagem, sim, mas sem que dependamos dela para sermos mulheres bonitas e resolvidas! E menos é mais. Bem mais!
A maior parte do tempo ando sem maquilhagem e é óptima a sensação de pele a respirar. Mesmo quando venho trabalhar, apenas coloco o essencial (rímel, eyeliner ou lápis para contorno dos olhos e gloss transparente e um pouco de blush - embora seja muito raro). Nada de bases.
Valorizem-se! Não disfarcem!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

'á lá ver....

Quem ganha? Ronaldo ou Petr Cech???

Mais coisas boas

Acordar com o "crúuu" dos pombos no parapeito da janela e nas grades da varanda.
Estão à espera que o "dono de empréstimo" (isto é, o meu senhor) lhes vá dar comidinha.
Começou com dois, passou a sete, dez, e já vai num pombal razoável!

E se, assim de repente, me lembrasse de rentabilizar os pombos e fazer deles pombos-correio para entregar os meus cv?
Já que estamos numa de trabalhar a nossa imagem no mercado de trabalho, isto poderia dizer muito sobre a minha pessoa: optimizadora de recursos, com consciência ecológica e amiga dos animais...Marketing a quanto obrigas!

Ou eine grossen kaghada caso os pombos se lembrassem de sujar os cv...

Coisas boas

Este deve ter sido o ano em que comi mais cerejas que no resto da minha vida!!!
Também ajuda ter um filho devorador de frutos vermelhos! Já é conhecido na loja e traz sempre umas peças de fruta de oferta...

Hoje começou o Verão

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Assim, claro que fica difícil!

Anúncios para oferta de trabalho, os requisitos que são pedidos por aí:

. Fluente em Dinamarquês
. Fluente em Sueco
. Fluente em Ucraniano
. Fluente em Norueguês
. Fluente em Grego
. Fluente em Holandês

Mas a cereja no topo do bolo é:
. Fluente em Português...do Brasil!!!!!
Fico a pensar no que consistirá a venda de um produto por telefone:
"Aí, cara! Tou falando pro cê por causa de um lance novo aí no mercado, com vantagem bem bacana..."



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Post de gaja

O que é mais importante? Desesperar com a celulite e não curtir o Verão, ou ter orgulho nas nossas formas?
Quero lá saber da pele "casca de laranja"! Tenho cintura, rabiosque e peitos! Na praia irão ver-me de biquini, por isso...who cares?
Mulherada, toca a ver as coisas lindas que há em nós para, com calma, tentarmos melhorar o que podemos melhorar!


Modelos plus size em biquini! E quem diz que não lhes fica bem???

A Depressão

Eu deveria ter uns 16 anos.
Lembro-me que era Setembro, depois de ter passado umas duas semanas na terra da minha falecida mãe, na Beira Alta.
Lembro-me de acordar de noite, a chorar. De chorar por tudo e por nada, da sensação de angústia permanente, de solidão dolorosa, de abandono. Lembro-me da apatia, de não conseguir sentir nada sem ser aquele desespero do qual procurava fugir e não conseguia.
Os meus pais perguntavam-se o que tinha, estavam preocupados e, em certas alturas, até zangados por se sentirem desorientados com aquele meu estado.
Mas foi o meu irmão que reparou mais além e começou a "forçar-me" a sair de casa. Pedía-me que fôssemos dar uma volta a pé, que falasse com ele. Nessas alturas, em sentia um alívio temporário para chegar a casa e sentir tudo outra vez.
Um dia, por um acaso, entro numa livraria e reparo no título de um livro. Sempre fui muito céptica no que toca a estes livros de "auto-ajuda", mas não sei a razão, senti logo ali que deveria levar aquele livro comigo, que tinha de o ler!
E assim fiz. Cheguei a casa e comecei a "devorá-lo". Se pudesse comparar-me a um puzzle por completar, diria que as palavras deste livro eram as peças que faltavam encaixar no que estava incompleto em mim. Palavra por palavra, tudo me fez sentido.
Independentemente das nossas crenças religiosas, espirituais, políticas, etc...acho que deveríamos todos ler este livro. Não para o seguir cegamente, mas sim para confrontarmos a exposição e crença do autor connosco, com o nosso quotidiano.
O que me fez o tal "clic" foi perceber e interiorizar que a minha felicidade não depende de mais ninguém sem ser de uma pessoa: eu mesma. E é muito bom ter esse poder.
Ao tomar consciência disso, apercebi-me que não há nada que não esteja ao nosso alcance e que a nossa liberdade de escolha não tem limite! Há sempre alternativas, não há becos sem saída! Mas que se temos essa liberdade, é porque também temos em nós a capacidade de assumi-la (responsabilidade pelas escolhas feitas).
O que a leitura desse livro me devolveu foi a minha auto-estima, a minha segurança. E que não devo ter medo de sentir isto, ou aquilo, mas que devo pegar precisamente nesses sentimentos, ir mais além e procurar a raíz do que sinto para poder crescer.
Crescer é a palavra de ordem para sermos felizes. Verdadeiramente felizes!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A minha praia



Praia de São Pedro do Estoril.
Ir à praia de manhã, regressar a casa para almoçar.
Regressar à praia depois das 16:30 (odeio a praia nas horas de maior calor!), regressar a casa para uma valente banhoca e para jantar e voltar a sair para...a praia (às vezes, ia só a casa tomar duche para ir jantar...na praia), e depois para a night que acabava...na praia.
Ah, bons tempos de "teenager inconciente"!
E viver a 4 kms da praia também ajudava. Era só vestir o biquini, pareo e top, calçar umas havaianas, pôr a às costas a mochila com água, toalha e protector...e ala a pé!
Saudades!

Catarina Furtado aceita redução para 24 mil euros mês - TV & Media - DN

Catarina Furtado aceita redução para 24 mil euros mês - TV & Media - DN

Dizer que esta senhora também é vítima da crise por ter tido uma redução de 20% do salário é, no mínimo, um insulto aos verdadeiros príncipes do nada, portugueses que ganham salários absurdamente baixos face ao custo de vida, muitos com uma família a sustentar!

Ganhámos, pois foi...mas...

...ainda está tudo em aberto!
Só festejo mesmo quando a fase seguinte estiver mesmo garantida. Até lá...Portugal tem de continuar a comer a relva!

Alguém s'alembra? lololol

Taquietinho ou lebas no fucinho

Já num quero mais cumer
já tou fartu dir pá escola
o queu gosto é de currer
e dandar ò xuto à bola
num me bistu mais calções
nem babeiros de catraiu
nom me deiam incontrões
cuando querem i eu num saiu.

Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado



Já tou fartu dir à missa
e de rezar u Padre Nossu
e num gosto que mobriguem
a cumer du que num gosto
só mimpingem babuseiras
só me querem mudelar
e som tantas as asneiras
mas eu teinho que calar.

Calessa boca
num digas isso qu'é pecado
olha cu pai e u Jesus fica zangadu
Numcusta nada pur eu ser puto ser delicado


Daqui.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem diria que...

...neste mesmo dia, em que escrevi este post...eu seria mais uma a engrossar a lista dos que querem que a selecção se foda?
Pior, pior, é que tendo estado a recibos verdes não tenho direito a absolutamente nada!
Bonito, bonito...e não são as músicas do Tozé Brito!


Futebolada

A atitude portuguesa não me surpreendeu. Mas a alemã, sim. E pela negativa.
O resultado mais justo? O empate.
Mas, independentemente de quem joga bem ou mal, quem ganha é quem marca.

Nuestros irmanos

Como sempre, os espanhóis gostam muito de se fazer passar por aquilo que não são.
Amiguinhos, resgate é resgate. Podem andar com lirismos e tentar fazer os outros de parvos, mas acabaram por fazer o mesmo que a Grécia, a Irlanda e Portugal.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Íntimo e pessoal

Não percebo por que razão as pessoas mais depressa falam com amigos e familiares (ou até desconhecidos na "térnete") sobre si, a sua relação e o seu companheiro do que com o próprio visado da história.
O casamento / relacionamento com alguém não pressupõe intimidade? E a intimidade não é só sexo. O sexo é o materializar de uma nudez que deve ser maior: a do nosso interior, o que somos. Sem isso, passa mesmo só a ser nudez física, sem intimidade, apenas um acto mecânico, uma necessidade física.
É evidente que depois, ao longo dos anos, o nosso corpo, palmilhado ao mílimetro, deixa de ser novidade e de ter interesse. Acaba por cansar. E acaba por abrir brechas por onde podem entrar outros focos de atenção.
Se nos mostrarmos "nús", isto é, sem defesas e sem segredos aos nossos companheiros, deixando-os ver o que mais ninguém vê, há novidades todos os dias. Passamos de estranhos a dois seres que se comungam todos os dias, passamos de estarmos apaixonados somente para estarmos enamorados. É a coisa mais difícil, quanto a mim, numa relação: ter intimidade, desta intimidade. Só assim sabemos o que é amar e ser amado. Porque damos tudo o que temos: nós mesmos.
Se eu me esconder dele, ele não me amará. Amará só aquilo que eu quero que ele ame. Só que o jogo do "esconde-esconde" não dura. E, mais tarde, amargará na boca saber que, afinal, não sabemos já quem temos ao nosso lado. Ou que, talvez, nunca tenhamos sabido.

Ser feliz ou sentir-se bem?

Acho que felicidade é plenitude.
A plenitude não é só sentir-se sempre bem. Isso é uma utopia, uma ilusão e bem perigosa!
Por isso não acredito em quem diga que é feliz, quando passa a vida a fugir de estímulos desagradáveis, nem que, para isso, use drogas ou use os outros para induzir a produção de substâncias químicas que resultam em sensações fortes e agradáveis...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

8 ou 80

Sem razão aparente, há umas semanas atrás, o meu ouvido direito deixou de funcionar. Não ouvia praticamente nada, os sons chegavam-me abafados.
Hoje, e novamente sem razão aparente, o ouvido voltou ao seu estado normal. E se antes não ouvia nada, o facto de ter recomeçado a ouvir parece que exaltou os sons, ampliando-os de forma incrível. Parece que, agora, até consigo ouvir Deus!
Já agora, o ar condicionado está a fazer uma barulheira horrível. Já comentei isto com colegas, e a resposta foi: "Andas a ouvir coisas"....

True Colors

As cores têm, para mim, uma influência enorme no humor. Os cinzas e os tons escuros no geral deixam-me deprimida. O preto, por incrível que pareça e paradoxo que seja, já não me deixa assim: o preto contrasta com o meu tom de pele e olhos, e, por isso, realça-os.
Os tons bege, os castanhos, o verde-tropa, o caqui...fico apagada, sem gracinha nenhuma.
O vermelho e o laranja só me ficam bem se estou muito, mas mesmo muito bronzeada - coisa que não acontece desde 1988 (não percebo o que se passou com a minha pele que deixou de bronzear para começar a apanhar escaldões à maluca com o mesmíssimo tempo de praia...enfim...).
Por isso, e sobretudo no Verão, a estação das cores per se, só me verão vestida de branco, preto, rosas, azuis claros, verdes água, turquesas, lilás e amarelos clarinhos.
E para completar o ramalhete...



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Hulk

lol


Reparai no pormenor da piaçaba...

Sem popó

Neste mês, tivemos dinheiro suficiente para pôr o carro a arranjar.
O mecânico arranjou a chave, viu como estava o carro. Deu-se-nos uma coisinha má, quando nos disse que precisava de um motor novo.
Adeus, Pandinha...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Este mundo

Sigo um blogue cujos posts são segredos ou histórias de vida escritas por anónimos.
A serem verdade, podem ser um retrato do que é a sociedade actual, por que valores se rege, o que a move, etc. E posso dizer que fico de boca aberta com o que é escrito, não só nesses posts, mas sobretudo nos comentários que lhes são feitos.
É incrível a quantidade de gente que passa por cima de outra, e sem qualquer remorso, para atingir os seus fins! E, pior do que isso, é ter-se essa atitude como um erro corriqueiro que, de tão "insignificante" nem merece indignação alheia! Esta "normalização" de tudo, esta aceitação pronta e sem critério de tudo - sobretudo daquilo que é, supostamente, condenável social e moralmente - é algo com que fico mesmo assustada! Parece que as pessoas estão a bestializar-se - e não, não estão a tornar-se "bestiais", não!
Não me refiro a segredos de miúdas que admitem sentir-se "contentinhas" por se aperceberem que os ex-namorados (sobretudo se estes lhes fizeram mal) estão, presentemente, em pior situação. Estou a referir-me a situações de mentira deliberada e pensada mantida durante meses e anos, situações de traição em que os prevaricadores não têm quaisquer problemas de consciência e ainda se gabam de serem "espertalhões" por esconderem tão bem a coisa, miúdas de 16 anos já amantes de homens casados e com idade para serem seus pais e sem qualquer problema em ser sempre a "segunda opção" e ainda considerar que tem um relacionamento mais que normal.
Mas o que mais me espanta, é a indignação para com as pessoas que acham estas atitudes intoleráveis e não para com quem se ache no direito de, em nome do seu egoísmo, pôr e dispôr dos outros como se fossem coisas.



segunda-feira, 21 de maio de 2012

:)





A Luz de Lisboa

Já estive noutras cidades portuguesas e até estrangeiras, mas Lisboa tem um encanto especial pela sua incomparável luz.
Além de que acho os bairros típicos tão românticos...
Nasci em Lisboa. E Lisboa, mais do que o meu local de nascimento, é a minha cidade.

Imagem daqui

Imagem daqui


Falamos muito sobre outras cidades, mas já percorremos a nossa capital com olhos de turista?


Da China

Creio que a maioria de nós tem os chineses como pessoas um pouco fechadas, de poucas falas e ainda menos sorrisos. Que não são muito virados para o cliente e se não fosse os preços baixos que praticam, dificilmente teriam freguesia nas suas lojas.
No bairro onde vivo, a quantidade de lojas chinesas é de tal ordem que mais parece que vivo numa Chinatown! Só na rua principal, estão duas lojas de roupa e uma de frutas e legumes!
E é nesta loja de frutas e legumes que encontramos uma rapariga chinesa que nada tem a ver com os outros que conhecemos: deve ser das pessoas mais alegres e comunicativas que conheço! Toda ela é uma festa, adora crianças e, cada vez que lá vou com os meus miúdos, ela oferece sempre qualquer coisa (um chupa, um cacho pequeno de uvas, alguns morangos, etc). Nada a ver com os das outras lojas, sempre silenciosos e aparentemente carrancudos.
Talvez por isso, ela tenha sempre a loja cheia.
Uma atitude positiva atrai sempre.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Futuro

Não sou, nem nunca fui muito de pensar no futuro. Como posso, se ainda não existe?
Mas...quando vou no autocarro e reparo neles e nelas, estudantes adolescentes, inevitavelmente penso nos meus filhos e pergunto-me como serão eles com aquela idade.

Não tem piada!

O país quase a dar o berro, e estes cantando e bailando, convocam mais uma manif = greve. Dia 22 de Junho, SEXTA-FEIRA. Yeah...

Eu sou uma porca fascista*, camaradas, pá!




* - Eu acho que o país precisa de produzir, de trabalhar, de se unir, de pensar em alternativas ao modelo existente que, já se comprovou, não nos serve. Os que se manifestam por direitos garantidos podem estar - e estão no seu direito - mas esquecem-se que os direitos garantidos de uns são uma afronta à precariedade dos que lhes pagam o salário e que acabam por sair muito prejudicados à pala destas manif's.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Há coisas que não se deviam pôr a circular na net

Como uma imagem que vi, antes de ir almoçar, e que me revoltou o estômago. E eu sou uma pessoa forte!
Não percebo o objectivo das imagens chocantes. Se é para causar indignação, poderão ter o efeito contrário e até perverso, pois a net é de livre acesso e há por aí muitas mentes doentes que podem querer repetir a monstruosidade!

:(


"Pai, mãe: onde guardaram as minhas células?"

Eu gostaria muito de ter guardado as células do cordão dos meus filhos, mas como não tinha dinheiro suficiente para o fazer, não o fiz.
O anúncio apela à sensibilidade para o problema, mas não deixa de fazer com que aqueles que não o conseguiram fazer se sintam culpados se eventualmente acontecer alguma coisa aos filhos (que o diabo seja cego, surdo e mudo!).

My first

Pony

"Harley" Chopper


Chat

O ciclo (e o milagre) da vida

Há quatro anos, estava grávida de 9 semanas. Dias depois, a 23 de Maio, tinha um aborto espontâneo.
Há três anos, estava grávida de 38 semanas. Dias depois, a 22 de Maio, nascia o meu filho mais novo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Boas Notícias - Deco desmascara produtos para o emagrecimento

Boas Notícias - Deco desmascara produtos para o emagrecimento


Inssssssspirador!

É oficial. Começou a época dos...



..."Cacóis" - como diz o meu David que, por acaso, adora esta...coisa.
Já aqui a mãezinha vomita-se toda só de os ver...
Arghhhh!

Convencida, eu?

Por que razão uma mulher (ou homem) não se pode considerar bonita / o?
Por que razão, se o fizer, é considerada / o convencida /o e arrogante?
Por isso, vemos aí tanta gente com falta de confiança em si mesma, porque foi ensinada a não encontrar coisas boas em si sob pena de ser considerada egoísta e sobranceira.
Uma parvoíce que se paga caro!

Pingo Doce

Falhei o 1º de Maio, mas agora queria ver se não perdia: 50% na carne.
Até compreendo que alguns estejam contra estas promoções. Mas quem tem pouco dinheiro na carteira agradece tudo o que lhe possa facilitar a vida! E temos de ser práticos, quando temos família a sustentar.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Salsa

Eu não tenho nenhuma mini-horta, porque, por muito que gostasse, não tenho espaço suficiente na varanda. Mas tenho um vaso com salsa e outro com coentros.
Dos coentros, não sei o que se passou, nem sinal.
A salsa foi a surpresa. Já tinha tido uma pequena produção. Mas entretanto, acabou e nunca mais pensei no assunto. Como a que vingou primeiro era tão fraquinha, pensei que, depois de a colher, nunca mais daria nada. A varanda, para além de virada a Norte e receber pouca luz, também está virada para uma estrada com muito movimento - não percebo grande coisa, mas algo me diz que o fumo dos escapes não é lá muito benéfico para qualquer planta.
Nos entretantos, aconteceu um milagre depois destas semanas de chuva: a salsa renasceu, bonita e imponente, de folhas perfeitas e viçosas! E anteontem, acabou cortada finamente sobre o salmão com molho de manteiga. Divinal!

Limites da amamentação na ordem do dia - País - Notícias - RTP

Limites da amamentação na ordem do dia - País - Notícias - RTP

Dar de mamar até tarde é uma opção pessoal.
Acho que, em exclusivo (e quem pode), deve ser até aos 6 meses. E como complemento, até ser introduzido o leite de vaca na alimentação do bebé.
Depois disso, quem quer dar o peito, dá. Quem não quer, não dá.
Mas acho que, pelo menos nos primeiros meses de vida do bebé, toda a mãe deve ser encorajada a dar do seu leite, pois são mais que reconhecidos os valores nutricionais e emocionais únicos do leite materno e do acto de amamentar.

"E não te dói?"

É esta a pergunta que ouço mais vezes, quando digo que ainda dou o peito ao meu filho.
E a resposta invariável é: "Não."
É verdade que ele já tem dentes há muito, mas a fase do mordiscar só se deu quando os primeiros dentes estavam a romper, por volta dos 6 - 8 meses. Depois, passou.
Com a Sara, aconteceu a mesma coisa.

Não fui à praia e não choveu

Mas adorei o fim-de-semana!
O meu mai novo está cada vez mais fofo, a minha mai velha cada vez mais mulheraça e desenrascada.
Ontem, a Sara foi vender biscoitos para os Escoteiros. Vai ganhar uma medalha de "melhor vendedora". Não me surpreende: conversa dá ela! E leva a dela avante! :D
E o David está a deixar a mãezite aguda! Ontem, preferiu brincar com os carrinhos de um amigo a passear comigo e com a mana. Fiquei surpreendida, mas confesso que me soube bem aqueles momentos com a minha mais velha, sem ter de me dividir entre eles por causa da ciumeira!

4 estações

num só dia. Que raio de tempo!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bernardo Sassetti: 1970 - 2012


Paz à sua alma.

Quiz: qual o mais histérico?

Ty Pennington - "Extreme Makeover - Home Edition"


Cristina Ferreira - "A Tua Cara Não Me É Estranha"


...para mim...empate e dor de cabeça!

Porque hay que tenerlos....

...há que, ao que parece, comer iogurte!

I am very white...



Se não chover, que é como quem diz: ife dâs note chuveite...

Brásiú!

É assim - ou deve ser, que nunca lá fui - que está o tempo: nublado, quente e húmido. Um calor sufocante, de colar a roupa ao corpo e os cabelos à cara (para quem tem, como eu, grandes trunfas!).
Áiz mênina braselêra que vêm aqui ao blogue: calor do capeta, esse, viu? Não sei como vocês aguentam isso durante quase todo o ano (dependendo da região em que se encontram no Brasil)! Ja-sus!

Já se calavam, porra!

O anúncio do "aspira/inspira/whatever gorduras total". Já não o posso ouvir!
P*ta que ossssss pariu!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Fátima

Não questiono o desespero que leva alguém a prometer percorrer o Santuário de joelhos de Rosário na mão, ou a ida a pé a Fátima em troca de uma graça concedida.
Mas, de que vale os joelhos esfolados ou as bolhas nos pés da caminhada, se, depois, continuamos a viver renegando a Cristo?

E agora que o Verão se aproxima

e a ida à praia, mais os bikinis, os tops, as saias curtas, os calções, os vestidos, deixo-vos aqui os pecados mortais da nossa cozinha portuguesa.
Sou mázinha, não sou?
Eis, dos que já provei, os meus top:

Ovos moles de Aveiro

Pastéis da Cruz Alta (Sintra)


Pastéis de feijão (Torres Vedras)


Fofos de Belas


Queijadas de Sintra


Sericaia Alentejana

Já passaram quase 4 anos

desde a morte da minha mãe.
E, por vezes, dou por mim a recordar o dia do funeral...e ainda não acreditar que ela já partiu.
Dia 12 deste mês completaria 74 anos.

Confissões

Sim, maquilho-me, pinto as unhas e uso saltos altos.
E, sim, adoro ver-me assim.
Acho que arranjar-se (sem cair no extremo de viver quase para isso!) é sinal de amor próprio. E é isso que atrai os outros: não é a maquilhagem em si, mas sim o que motiva isso.
Como dizem os novos outdoors da Nivea: "Cuidar de si não é um luxo". E não é mesmo!
A minha mãe achava que as mulheres que usavam maquilhagem perdiam a graça natural. Concordo, se a maquilhagem for utilizada para disfarçar e não para valorizar. Aí, não só perdemos a graça natural como os outros nos acham graça por parecermos umas palhaças.
Tudo o que é bonito é equilibrado e adequado às situações.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sinto-me um cão a salivar

Pastéis de Belém?


Pastéis de nata?

Who cares? Quem me manda meter, a uma hora destas, a falar da diferença entre uns e outros?!

Momento fashion

Ui, coisa inédita, aqui neste blogue, um momento destes! lolol
Mas não pensem que eu não matuto sobre estas questões.
O azul é a minha cor favorita, e acho o estampado de flores algo extremamente feminino.
Um exemplo de um vestido que gostaria de vestir no Verão. Mas com alças, que isto, depois de dois filhos mamões, dificilmente se aguenta num cai-cai...

É ou não é lindo?

Genética

A minha Sara tem cada vez mais parecenças físicas com a minha falecida mãe. Até as sardas, sobre as maçãs do rosto e o nariz. Só não tem os olhos verdes.
E no feitio, idem aspas!
A minha mãe, onde estiver, deve estar à gargalhada com as tiradas cómicas da neta. Quem sai aos seus...

É milionário e continua a trabalhar

E então?
É crime?
Estão revoltados porque ele teve uma ideia que convenceu e lhe deu lucros?
E desde quando é que ser-se abastado é motivo para se deixar de trabalhar?
É preferível ver famílias inteiras a viver à conta daquele que tem dinheiro, como é o caso da família do Cristiano Ronaldo?
Seria preferível ele ter conseguido o que conseguiu a roubar?
A inveja corrói a alma e os neurónios. Há coisas que não fazem o mínimo sentido.
Falam, falam, falam, falam...e não os vejo a fazer nada. Mas quase toda a gente tem continha no Facebook...

À noite

É muito fixe ter gatinhos fofinhos. Brincam connosco, fazem companhia, ronronam a pedir miminhos.
À noite, entram na nossa cama, aconchegam-se a nós a receber festinhas e acabam por adormecer ali mesmo, tantas vezes aquecendo-nos os pés frios. Até que, a uma hora incerta da madrugada, dá-lhes a maluca, acordam e ficam assanhados um com o outro. E, sem qualquer pudor, esgatanham-se ali mesmo em cima dos nossos cobertores!
Não raro, o senhor acorda marafado dos neurónios (ou eu, que também não sou de ferro) e dá-lhes uma valente palmada a ver se acalmam.
Como não parece surtir efeito, Flor e Mestre irão ficar fora do quarto à noite. Pronto.


Porque Portugal não sai da crise?

Acho que qualquer subsídio deve ser atribuído com cautela e só a quem dele precise efectivamente.
Infelizmente, somos um povo onde a "chico-espertice" prevalece sobre a honestidade. E por culpa dos "chicos-espertos" que se gabam de fintar o sistema para conseguirem dinheiro fácil, há muita gente necessitada que se vê privada de receber ajudas.
Pior do que esses "chicos-espertos" são os que legitimam este "roubo" por parte do povo, atirando areia para os olhos de todos com casos igualmente escandalosos como o do BPN. Ora, no meu ponto de vista, tão prevaricador é aquele de fato e gravata que esteve envolvido num roubo de milhões, como aquele de "mau aspecto" que ganha rios de dinheiro não declarado e faz-se de coitado para receber subsídios e isenções várias. O princípio do acto é o mesmo: ganância.
E enquanto houver esta dualidade de critérios, este país não avançará. Porque andará meio país a trabalhar para sustentar outra metade criminosa (seja essa metade composta por banqueiros sem escrúpulos como de "pobrezinhos" que não descontam um das Caldas, mas que acumulam o que ganham oficiosamente com o subsídio pago por quem trabalha e desconta).
É certo que há uma elevada taxa de desemprego. E também é certo que há quem seja despedido e, depois não tenha como sustentar-se, uma vez que não tem direito ao subsídio de desemprego. Aí, concordo que lhe seja atribuído subsídio, desde que mostre, efectivamente, que anda à procura de trabalho.
Já não concordo que seja atribuído subsídio a quem não só não trabalha, como ainda nem procura trabalho embora não tenha nada impeditivo.
É injusto para com quem trabalha e desconta - e que, a maioria das vezes, nem apoios tem para conseguir sobreviver -, que se subsidie a preguiça de militância. Sobretudo quando há quem esteja à procura de empregados (que ainda há situações dessas, basta procurar) e não encontra ninguém!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Momento hmmmm....

Tenho um nariz extremente sensível a cheiros. E o que isso pode ter de muito mau, também tem de muito bom.
Um cliente passou agora aqui e trazia nele este perfume para homem da Bvlgari.
Um dos meus preferidos.

O prémio para a "maior totó do ano" já foi atribuído

Eu - Did, queres que a mãe te dê o plim-plim?

David (pausa) - Sim, quéio o metaufone (metalofone).


Certo.


....


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Há 9 anos, andavas cá dentro a dar-me pontapés

Hoje, com quase 9 anos, já medes 1.34m e pesas 31 kgs! Matulona!
Nem acredito!

A França e a Grécia foram a votos

E os respectivos povos disseram "NÃO" às medidas de austeridade que lhes têm sido impostas.
Suspense...
Cada vez acredito mais que se está a aproximar o fim de um ciclo - aquela história do suposto "fim do mundo" prevista pelos Maias para 2012. Não direi que seja um "fim do mundo" físico, tal como acontece naquele filme de Roland Emmerich, mas um salto evolutivo da Humanidade em direcção a algo diferente do modelo - mais que saturado - que nos tem regido até agora.
Já repararam como as mudanças estão a acontecer a um ritmo alucinante? No espaço de pouco mais que 70 anos, repete-se o cenário de uma Europa falida. É muito pouco. Há que mudar de pensamento, de atitude, de modelos. Deixar para trás o egoísmo - A DOENÇA cujos sintomas não nos deixam ver nem mais alto, nem mais longe, que não nos deixa seguir em frente, e que nos põe, de gatas, a andar em círculos.
Se vier, esse "fim do mundo" é bem vindo!

Dia da Mãe

Mais do que as flores e as prendinhas, foram os miminhos dos meus filhotes o que eu mais amei ontem.
E como foi o vosso dia da Mãe?

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mas...mas....




este não é o que fazia de MacGyver???

Gosto de chuva, mas...

...hoje, que não estou nos meus dias, decidi sair de casa sem qualquer protecção contra ela. Pensava que ia só cair umas pinguinhas.
Cheguei à paragem de destino e resolvi aproveitar a "aberta" para ir logo para o trabalho. Entre a paragem e o meu local de trabalho são uns 5 minutos a pé. Pois nesse período de tempo, a "aberta" fechou-se e caiu a maior chuvada!
Sem qualquer sítio para me abrigar - a menos que violasse propriedade alheia e entrasse num qualquer quintal que ladeia a estrada -, resignei-me a levar com a água toda e mais alguma!
O resultado? Roupa encharcada. Os pés ficaram a salvo por causa dos botins e de dois pares de meias, senão o estrago seria bem maior!
Sem roupa de substituição, neste momento tremo como varas verdes! Adivinha-se contipação nos próximos dias, na melhor das hipóteses.
Quem me manda? Pois, ninguém. Só eu e a minha cabeça, hoje, completamente aluada.
Shame on-fucking-me.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pingo Doce (again)

Para os discordantes da promoção, o mal não é o povo passar fome: é não poder ir às manifestações do 1º de Maio (promovidas por quem vive disto mesmo - manif's e greves e quotas dos "trabalhadores defendidos"). Realmente, foi concorrência desleal.
Acordem! O povo PASSA NECESSIDADES! Ou acham que a comida se põe na mesa por gritar lugares-comuns inconsequentes e provocar a desordem em manif's?

Baptismo

Sou divorciada e não baptizo o meu filho mais novo.
Fazer o Baptizado pela festa? Não, obrigada.
Para se baptizar, é preciso que ambos os pais e os padrinhos vivam a sua Fé e de acordo com o que querem para a criança.
Não faz qualquer sentido pedir o Baptismo para uma criança quando não se pretende dar-lhe o exemplo.
E, posto isto, sim, concordo com padres que não baptizem filhos de quem, depois, não põe mais os pés numa missa, ou vive em completo desacordo com aquilo a que se compromete precisamente no dia do Baptismo do filho/afilhado.
Se sinto desgosto por não baptizar o meu filho? Não. Compreendo que, como divorciada (em adultério, segundo a Igreja), não o possa fazer. É preciso ser-se coerente, ainda que isso não jogue a nosso favor.
Se eu quiser filiar-me num partido político, também terei de dar provas que tenho convicções nesse sentido. Não tem lógica eu filiar-me num partido de esquerda, quando não pretendo defender os seus valores na minha conduta. Portanto, com a Igreja é mais ou menos a mesma coisa.
Para quê forçar o Baptismo dos nossos filhos, falando mal do padre que não o aceita fazer, se não queremos, realmente, que o nosso filho siga os valores da Igreja onde o pretendemos "filiar"?
Mais informo: como já disse num post anterior, eu sou Católica, Apostólica e Romana. Aceito que, como divorciada, não viva de acordo com os ensinamentos da Igreja. Mas isto não me impede de ir à missa ou de educar o meu filho no bom senso e nos valores que considero essenciais: o amor e o respeito ao próximo, a Deus e a nós mesmos.

Ainda o Pingo Doce

Sou cliente habitual do Pingo Doce. Para mim, que consumo (ou faço por consumir) só marcas brancas, é o que tem a melhor relação qualidade-preço.
Mas ontem não fui à tão falada promoção. Porquê? Para já, porque já soube tarde. Depois, eu gosto muito de poupar, mas recuso-me estar horas numa fila para ir às compras.
Não critico a iniciativa, nem lhe atribuo conotações políticas ou de outro género. Mais houvesse e, calhando, o mês não custasse tanto a passar. Mas é nestas alturas que vem ao de cima o pior das pessoas: incidentes, produtos deteriorados, reclamações várias e intervenções policiais para acalmar ânimos exaltados. A crise não pode ser justificação para comportamentos inaceitáveis! Já sabiam que, com uma promoção assim, iriam encontrar filas enormes, que produtos iriam esgotar em menos que nada. Para quê isto?!
Imagino o que será se, um dia (e já vi a coisa mais longe), os bens essenciais são racionados! Matam-se todos!
E, depois, também não percebo alguns comentários contra a promoção, nomeadamente de quem tem sempre o sofrido povo na boca. Se os preços são uma exorbitância, aqui d'El-Rei que são todos uns capitalistas ganaciosos! Se há uma promoção destas, aqui d'El-Rei que querem manietar o povo necessitado! Em que ficamos? Decidam-se, por favor! 
Mas, vendo bem, até se percebe a "indignação" perante esta promoção: se as necessidades das pessoas, são atendidas de alguma forma (e uma promoção de 50%, nesta altura, é essencial para algumas famílias, sobretudo as mais carenciadas), os críticos de profissão ficam, de certa forma, sem quem lhes dê ouvidos. Partidos como PCP, BE que mais falam da desgraça do povo faminto e sem direitos a criticarem uma iniciativa que facilita a vida a este mesmo povo? Estranho, não é? Ou talvez não...

Ainda pode haver esperança

se mais crianças tiverem a sorte desta.
Parabéns por acolherem esta família!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Little Snowflake




Snowflake, snowflake, little snowflake.
Little snowflake falling from the sky.
Snowflake, snowflake, little snowflake.
Falling, falling, falling, falling, falling,
falling, falling, falling, falling...falling on my head.

Snowflake, snowflake, little snowflake.
Little snowflake falling from the sky.
Snowflake, snowflake, little snowflake.
Falling, falling, falling, falling, falling,
falling, falling, falling, falling...falling on my nose.

Snowflake, snowflake, little snowflake.
Little snowflake falling from the sky.
Snowflake, snowflake, little snowflake.
Falling, falling, falling, falling, falling,
falling, falling, falling, falling...falling in my hand.

Falling on my head.
Falling on my nose.
Falling in my hand.

Snowflake, snowflake, little snowflake...




Eu - Mor, diz lá quem são aqueles ursinhos ?
David- É a mãe e o Did!


ohhhh.....<3

Chorar de alegria

Não sei o que é, porque nunca me aconteceu. Nem mesmo quando os meus filhos nasceram.
Aliás, quando eles nasceram, a minha curiosidade acerca deles era tão grande que, quando os vi, o que tomou conta de mim foi, para além da óbvia alegria, o espanto da descoberta de como era o pequenino ser que tinha convivido comigo durante 9 longos meses.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Acampar à chuva? Isso é coisa de meninos!


Mesmo.
Imagem do acampamento da Sarita.

From the bottom of his heart

Ontem, e depois de mesmo muuuitos anos, fui à missa. Não fui, propriamente. Calhou.
O meu David tem predilecção por crucifixos e imagens de santos e adora entrar em Igrejas. Ontem, o parque estava todo molhado da chuva, mas ainda assim saí com ele e propus irmos ver do "Jesus".
Estava a decorrer a missa das 9:00 (feriado, já com o pequeno-almoço mais que tomado, imaginam a hora a que nos levantámos...). Ia a meio, mas deixámo-nos estar.
O David e eu falávamos em surdina. Ele sempre comportado.
Depois de um cântico final dolorosamente desafinado, muitas pessoas deixaram-se ficar nos seus lugares, em silêncio. O padre já tinha saído do altar (e ainda bem, senão tinha de as ouvir...no comments!). E é nesta altura que a vozinha do meu filho ecoa pela Igreja, fazendo sorrir os presentes:

"Twinka, twinka lida stá" (Twinkle, twinkle little star - música que ele adoora)
How I onda what you á"

Segundos depois, tinha uma senhora idosa ao pé de nós e a acariciar a cara do meu filho:
"Olha, meu amor, a tua música deve ter chegado mais ao coração de Nossa Senhora que a nossa!"
...

Novo 25 de Abril?

Enquanto reclamarmos do facto de termos de dar prioridade a grávidas, pessoas que estão sózinhas com crianças de colo, idosos com notórias dificuldades motoras e doentes...embora estejamos no lugar ou na fila destinada a essas mesmas pessoas...nada mudará.

Enquanto acharmos que, depois de termos a efectividade no trabalho, podemos deitar-nos à sombra da bananeira porque é mais difícil despedir...nada mudará.

Enquanto acharmos que o desenrascanço é o método de trabalho e de gestão, em vez do planeamento...nada mudará.

Enquanto considerarmos os lucros o mais fundamental, em vez das pessoas (essas que o fazem ou não)...nada mudará.

Enquanto acharmos que é bonito passarmos os miúdos todos de ano, mesmo que nada saibam; enquanto acharmos que os "exames" são algo repressivo na escola e que devemos criar uma geração de acríticos e iletrados...nada mudará.

Enquanto ocultarmos dados ao Fisco ou à Segurança Social por forma a conseguir apoios de que, na realidade, não precisamos (e, com isso, ficarem muitas pessoas realmente necessitadas sem qualquer apoio social)...nada mudará.

Enquanto não percebermos que Liberdade não é irresponsabilidade nem impunidade, que o Código Penal tem de ser mais severo e que as vítimas de crimes devem ter protecção prioritária nos seus direitos...nada mudará.

Enquanto acharmos que a privacidade é um direito que serve vidas duplas e crimes de toda a espécie...nada mudará.

Enquanto acharmos que devemos subsidiar e apoiar minorias étnicas ou imigrantes por descargo de consciência ou por parecermos muito civilizados, fazendo vista grossa aos seus crimes (desculpando-os sempre pela conversa da exclusão e racismo perpetrados pela maioria)...nada mudará.

Enquanto acharmos que alguém com dinheiro é necessariamente corrupto e que, por isso, tem de ser destituído dos seus bens...nada mudará.

Enquanto acharmos que devemos tabelar tudo por baixo e acharmos que os que estão bem deveriam estar malo e não os que estão mal deveriam estar bem...nada mudará.

Enquanto acharmos que podemos vazar todo o lixo possível e imaginário no meio-ambiente e que protegê-lo é coisa para fundamentalistas...nada mudará.

Enquanto acharmos que proteger os animais é conversa de mariconço...nada mudará.

Enquanto acharmos que a violência doméstica é algo que apenas tem como vítimas mulheres e não homens...nada mudará.

Enquanto acharmos que dar educação e disciplina aos nosso filhos é castrador da sua liberdade e personalidade...nada mudará.

Enquanto acharmos que Católicos são hipócritas, Protestantes são fundamentalistas, Muçulmanos são bombistas...nada mudará.

Enquanto acharmos que os que optam por ter uma família numerosa são irresponsáveis e que o que é avanço civilizacional é incentivar políticas anti-natalidade comprometendo o futuro de todo um país...nada mudará.

Enquanto entendermos que os governantes são uma classe à parte...nada mudará.

Porque se queremos que a classe política mude...o povo tem de mudar. Porque aqueles que nos governam, e porque vivemos num regime republicano, saem do POVO.
Um verdadeiro 25 de Abril precisa-se, sim. Na maneira de ser português.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Para o que uma mãe serve!

Ontem, final da tarde. Divido-me entre a cozinha e a sala, onde está o David, para brincar com ele. Mas ele não me quer, manda-me embora, quer brincar com o pai porque sim.
Eu finjo estar "tite" e a "choái". Eis que ele vem ter comigo, passa-me a mãozinha na cara e abraça-me, dizendo: "Não chóia, mãe! Não chóia!"
Eu fico "ohhh, meu bebé!" toda babada! Ele fixa aquele enormes olhos escuros e pestanudos nos meus, sorri malandro e:
"O Did qué mama!"


...

Música para bebés

O único concerto para bebés a que tive oportunidade de assistir, foi quando o David estava internado. Nem foi bem um concerto, foi mais um miminho para os bebés que estavam internados.
Lembro-me muito bem: era uma sexta-feira, pouco depois da hora de almoço. Tinha acabado de dar de mamar ao David, estava a pô-lo a arrotar. Entra no quarto um rapaz de viola em punho e uma rapariga com um carrinho cheio de instrumentos (um ferrinho, um metalofone, etc) a cantar e a tocar baixo e suavemente. Iam a cada um dos berços/incubadoras e ficavam por uns breves momentos.
Chegaram ao meu sítio.

"Estava na floresta
Um cuco a cantar
Por trás de uma giesta
Nós fomos escutar...

Cu-cu
Cu-cu
Cu-cu-cu-ru-cu-cu..."

Nesta altura, e porque estava com as hormonas aos saltos do período pós-parto, desato a chorar que nem uma Madalena arrependida, agarrada ao meu bebé!
Discretamente, e julgo que assustados com a minha reacção, afastaram-se para o berço seguinte.
Não foi, definitivamente, a melhor experiência.

Agora que a porca torce o rabo...

É notícia que, neste ano, as comemorações do 25 de Abril se pautarão pela ausência de alguns vultos da política e das Forças Armadas que se dizem demarcar da situação que o país vive.
Não deixa de ser curioso: quando vinha dinheiro às pazadas da CEE, a fundo supostamente perdido mas a troco de deixarmos de produzir, ninguém se lembrou de levantar questões relativas à tão amada soberania nacional. E todos cantavam com emoção, cravo na lapela e de braço dado a "Grândola Vila Morena".
Quando o acesso ao crédito era fácil, iludindo muitos na vida bela e desafogada, ninguém se lembrou que o que se pede emprestado tem de se devolver e que, para isso acontecer, teríamos de produzir - coisa que não fazíamos, pelo menos o suficiente para estarmos à altura de quando nos fosse pedido o dinheiro de volta. E todos cantavam com emoção, cravo na lapela e de braço dado a "Grândola Vila Morena".
Agora que estamos a ver a merda que se fez enquanto se cantava a "Grândola Vila Morena" durante estes 38 anos, já se assobia para o lado no "eu não tenho nada a ver com isto".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Jardins de Infância - a procura

O David vai completar, se Deus quiser, 3 aninhos no próximo dia 22 de Maio.
Da última vez que foi a uma das consultas de acompanhamento no Hospital (ele é seguido no Amadora-Sintra desde que nasceu por problemas que teve ao 4º dia de vida que o levaram a um internamento de 9 dias na Unidade de Cuidados Especiais de Pediatria), a médica exigiu - não recomendou, EXIGIU - que ele entrasse o infantário com a máxima brevidade possível, pois pareceu-lhe que estava "preguiçoso" no seu desenvolvimento e que, por isso, precisava do convívio com outras crianças para o espicaçar na fala, sobretudo.
E nós - eu e o pai - aqui andamos na saga de inscrever o David em tudo o que é IPSS, uma vez que Jardins de Infância estatais só têm vagas para crianças de 5 ou 4 anos de idade (os mais prioritários). E mesmo nas IPSS temos poucas esperanças de arranjar uma vaga, dado que ambos estamos empregados (o que é excelente, mas não chega para pagar uma mensalidade que nos exigem num colégio particular, infelizmente).
Estamos bem arranjados! Fôssemos nós ciganos a viver do Rendímento Mínimo...