...a decorrer numa rotina certa, como se fossem uma máquina bem oleada, previsível.
Levanto-me com o David, pouco depois do meu senhor sair para o trabalho. Tomamos o pequeno-almoço, saímos e vamos dar uma volta pelo bairro enquanto não faz calor. Faço as compras do dia, o David vai ao parque brincar um pouco e voltamos para casa. Faço o almoço enquanto o David brinca ao pé de mim. Almoçamos e depois ele dorme a sesta. E é nesta altura que trato da loiça, da roupa e me atiro ao pc e pesquiso ofertas de emprego.
Cerca de hora e meia, duas horas depois, o David acorda. Lanchamos e ele volta para as brincadeiras dele, enquanto alinhavo o jantar. O senhor regressa do trabalho, jantamos relativamente cedo.
Adormeço o David, dou um lamiré nas ofertas de emprego que entretanto saíram, envio uns cv. Depois, fico à conversa com o meu senhor até ir dormir.
Gosto assim. Não fosse o pequeno grande pormenor de estar ainda sem emprego. E sem subsídio a coisa fica mesmo feia. Tenho de ser criativa para o orçamento esticar e não começar a ter dívidas! Já disse que tenho horror a dívidas?
Quando tenho dinheiro, é a primeira coisa a despachar: as contas fixas. O que sobrar fica para as compras para a casa, alimentação e pouco mais. Tem de ser assim.
E muito agradeço a ajuda do meu pai! Sempre vai dando para safar!
Mas tenho esperança que a coisa mude e que dentro de pouco tempo arranje um trabalho.
Sou adepta da máxima: "Não há mal que sempre dure!"
Como te compreendo. Não és a única!
ResponderEliminarBeijinho e aproveita as coisas boas que existem de graça.
Viver é exactamente isso, ter a consciência que esse tal mal acabará por nos voltar as costas. Ora ainda bem!
ResponderEliminarFelizmente não estou nessa situação, mas aflige-me ouvir os relatos de tanta gente. E quando existem crianças, então dever ser algo assustador.
Boa sorte e cabeça erguida:)
Ficaste sem trabalho? Eu ando pouco aqui pelo blog, mas não sabia.
ResponderEliminarÉ uma treta, não é. Como te compreendo também.
Beijinho grande