terça-feira, 29 de setembro de 2015

É em dias como o de hoje...

cinzento, a ameaçar tempestade, que gosto de estar em casa e arrumar tudo: limpá-la, destralhá-la, passar e arrumar roupa, cozinhar...
Eu sou estranha.

Outubro

Vai ser um mês de mudanças.
O bebé vai para a creche. E eu tenho de verificar o arsenal de ben-u-ron, Brufen, neosinefrina e soro fisiológico que há lá por casa.
Estará, também, oficialmente aberta a época de utilização da máquina dos aerossóis. É verdade que raramente se usa - e até sou eu quem a usa mais vezes, pois! -, mas convém limpá-la e testá-la e ver se está tudo ok.
Mas, antes de mais nada, tenho é de acalmar o meu coração. Quando vemos os nosso miúdo de 3 anos ir, pela primeira vez, para o infantário, ou com 6 anos ir para a escola primária...ficamos ansiosas, mas de uma maneira diferente. Agora, com o nosso bebé...ir para a creche, a ansiedade é maior, levantam-se outras questões. É para o bem dele, é nisso que tenho de me focar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Rotinas e cenas afins...

Com o início das aulas e a aproximar-se a entrada do bebé Bruno na creche, eu e o chefe do clã decidimos, finalmente, comprar uma cartolina para escrever a "Constituição" de lá de casa - que terá a "mãozinha de todos". Somos uma família democrática. 
Depois, emolduramos e colocamos num local estratégico para relembrar.

Aposto que os primeiros a agir inconstitucionalmente serão, precisamente, os chefes do clã. Damn!

Ciências Físico-Químicas no 7º ano?!

Sim, e ao que parece, a minha filha está a adorar! Ao ponto de dizer que: "Um dia, vou trabalhar para a NASA ou a ESA!"
Nesta introdução à matéria, estão a falar sobre astronomia.

Primeiro, uma nova visita ao Planetário. Da última vez que lá fomos a coisa não correu bem.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Feliz Outono!


No tears

E o meu David lá foi para a escola. Correu tudo bem e nenhum de nós - ele, eu e o pai - chorou.
Bom início!
No entanto, a curiosidade em saber como tinha sido foi mais que muita!!!! Como eu desejei ser uma mosca, um mosquito, uma pequena aranha nesse dia! E por quê? Porque, por mais que se pergunte ao meu filho o que acontece durante o dia, ele NÃO CONTA NADA!
Miúdo de feitio tramado!
Bom, se não há recados da professora, partimos do princípio que vai tudo bem.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Tudo a postos, menos eu!

Ontem, foi dia de reunião geral de pais na escola do meu David. Primeiro, com o Director do Agrupamento de Escolas, depois com a Professora.
Como já tinha tido a experiência com a Sara,  não constituiu grande novidade para mim.
Mas, ao mesmo tempo, é tudo novo!
A reunião levou-me a manhã quase toda, e o tempo disponível que tive até ir buscar os miúdos à hora de almoço, ocupei-o nas compras do material.
Má altura para se dar a lista do material: a campanha do "Regresso às aulas" nos supermercados e grandes superfícies já tinha passado e estava tudo muito escolhido! Para terem uma ideia, fui ao Pingo Doce - um grandalhão que tenho aqui ao pé de casa - e não havia cadernos simples de capa preta! Lápis HB2 também eram uma miséria...enfim...
Valeu-me o Intermarché e uma loja chinesa...Parece que o tornado de gente à procura de material escolar tinha deixado algumas prateleiras relativamente apetrechadas com aquilo que eu andava à procura.
De resto, este fim de semana será destinado a plastificar e identificar livros e cadernos...
Mas aquilo por que eu espero mesmo é que venha 2ª feira! Acho que nem vou dormir de Domingo para segunda!
Estou com um nó no estômago, um nervoso miudinho...Será que vou chorar, ao vê-lo na sua carteira? Ai.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dos refugiados


Penso que nao haja quem esteja contra OS REFUGIADOS. Ninguem esta contra quem foge, em desespero, de uma guerra, da morte. Ninguem esta contra quem quer proteger-se a si mesmo e a sua familia, em especial, aos seus filhos! Mas...nao pecam a quem se ve sem as suas necessidades basicas garantidas (um prato de comida quente, um abrigo) que nao se sinta enganado e injusticado por quem deveria, em caso de emergencia social, lhe prestar assistencia: uma vez mais, nao e estar contra quem pede ajuda para sair de uma situacao dramatica, mas sim contra um sistema que falha na assistencia social aos nacionais em todos os momentos, independentemente de haver refugiados, ou nao. E evidente que a vinda dos refugiados vem mexer com esses sentimentos de revolta e injustica.
Depois, ha o medo. Naturalmente, os partidos de extrema direita fazem o seu papel e acabam por exacerbar o que ja existe: as pessoas nao tem medo por serem refugiados muculmanos (existem mais de 40 mil muculmanos em Portugal e nao dao problemas nenhuns), mas sim porque sao oriundos de zonas nas quais o terrorismo esta muito presente e activo. Um terrorismo religioso, especialmente cruel, e com ideias e propositos expansionistas. Uma vez mais, nao pecam a populacao para ficar tranquila assim, num estalar de dedos, quando se apercebe que ha a possibilidade de haver desses mesmos terroristas no meio de tantos que estao em sofrimento. 
Por isso, cuidado ao apelidarmos quem quer que seja de "racista" ou "xenofobo" apenas porque sente alguma desconfianca em relacao a esta onda de refugiados vindos de paises como a Siria, a Libia, o Iraque, etc. Isto e complexo, de consequencias imprevisiveis. 
A minha maneira de estar perante tudo isto e: acolher, mas...com os pes bem assentes na terra.


(o teclado esta marado. Desculpem...)