terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tricotar, costurar, fazer crochet e demais lavores femininos (ou da minha falta de jeito)

Era eu mais miúda, a minha mãe quis ensinar-me a costurar, a tricotar e a bordar, entre outras coisas. E eu, armada em menina-emancipada-de-narigueta empinada, dizia que era tempo perdido, que isso já não se usava.

Hoje, mordo-me por ter perdido a oportunidade.

Do alto da minha confessa estupidez em pensar que emancipação equivale a ter uma carreira bem sucedida e não perceber (ou não querer perceber) puto de trabalhos domésticos, não fazia a mínima ideia de que estes podem ser (e são) uma mais-valia para toda e qualquer pessoa que não quer depender de terceiros para ter as suas coisas! Saber levantar baínhas, coser, pregar botões, bordar, costurar não são coisas ultrapassadas, mas sim uma enorme bagagem de saber que nos pode abrir portas para aumentar o nosso orçamento doméstico ou até mesmo salvá-lo (numa situação de desemprego, por exemplo).

Todo e qualquer trabalho doméstico, desde cozinhar até reparações, deveria ser ensinado na escola.

2 comentários:

  1. Epa, exactamente como eu!
    Podia ter sido escrito por mim, este post!
    Só agora aos 32 anos, me comecei a interessar por costura.
    A minha mãe tem um máquina há cerca de 35 anos e sempre a vi costurar. Nunca me interessei.
    Agora que sou mãe é que pensei que podia aprender!
    Vamos ver no que dá. O material já tenho, agora é só ter tempo (que isto com uma pequena de 18 meses sempre a querer atenção, não é fácil) e jeito.

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  2. E é uma mais-valia daquelas! Se tens jeito, aproveita! O que se poupa em fazermos nós as coisas!

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