Quem tem filhos (e quem não os tem) precisa mesmo de ter a vida organizada. O tempo é como o dinheiro: não abunda. E há que fazê-lo render.
Infelizmente, por muito que dê voltas à mioleira e planeie isto e aquilo, devo confessar que a minha cabeça na lua sabota a minha (creio que a devo ter) capacidade de organização.
Tal como a Joana (aka "Colher de Pau"), também eu tenho um pequeno caderninho que trago sempre comigo onde aponto tudo: receitas, o que fazer, menús semanais, compras, despesas, etc...Ou seja, eu também sou uma Maria das listas, mas o problema é que, na pressa do dia-a-dia, esqueço-me de consultar o tal caderninho, o que faz que nunca (ou quase nunca, vá) siga os meus planos.
No fim de contas, ainda que de forma mais ou menos atabalhoada e desenrascada (que cena, esta coisa do desenrascanço tuga...) acabo por fazer quase tudo o que tinha para fazer. Tive de adaptar a rotina às nossas reais prioridades, sendo que a família vem antes da casa. Tem de ser. Por isso, que me desculpem os mais sensíveis na matéria, preferimos apenas ter comida na mesa e o banho tomado para estar mais tempo com eles. A limpeza da casa e da roupa, embora importante e diária, vem em segundo lugar, quando os miúdos já estão a dormir (à noite, e aos fins-de-semana também durante a sua sesta). Não há dinheiro para uma empregada (e nem fazemos por o ter para esse fim, porque há coisas mais essenciais onde aplicar o dinheiro), por isso, é assim que tentamos organizar o nosso dia-a-dia.
A família é o nosso bem mais precioso, portanto, é a nossa prioridade na gestão do nosso tempo.
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