Todos os dias ouço, a caminho do trabalho, a rubrica da "Comercial" a "Caderneta de Cromos" com o Nuno Markl. Faz-me viajar ao tempo da minha infância, aos anos 80, tempo de despreocupação total, das brincadeiras, da escola, dos desenhos animados como nunca mais houve ("Candy, Candy", "Bel e Sebastião", "Marco", "Heidi"...), séries marcantes como o "Verão Azul", etc.
Hoje, o cromo para a caderneta foi o Samora Machel e as anedotas que giraram à sua volta. Talvez por ressabiamento português em relação ao líder que proclamou a Independência de Moçambique, ou pelo nosso enraízado racismo, as anedotas espalharam-se à velocidade de um raio. Na escola, tal como Markl disse, era passaporte para atrair atenções e assim socializar com os outros.
Alguém ainda se lembra dessas anedotas?
Eu lembro-me de uma (e esta nem é das piores):
"Alguém sabe porque Samora Machel tinha a cara TODA queimada? Estava Samora Machel a passar a ferro, quando toca o telefone e ele lembra-se de atender com a primeira coisa que tinha na mão.
Depois, quando repara que tem metade da cara queimada, faz uma chamada para o Hospital!"
Para o que nos dava naquela altura....lolol
Eu tb ouvi...realmente havia cada uma!
ResponderEliminarTambém ouvi hoje e também me recordo de algumas.
ResponderEliminarGosto muito de ouvir a Caderneta de Cromos
Lembro-me de várias anedotas sobre Samora Machel, mas a que me lembro mais até não era anedota, mas um decreto que ele pôs em vigor a certa altura: todos os moçambicanos tinham de matar 7 (ou à volta disso) moscas por dia... :)
ResponderEliminarO que na altura nos pareceu a todos muito disparatado, mas hoje, mais friamente, talvez tivesse uma razão de ser mais prática, com tanta contaminação e pragas de doenças que existiam por lá! ;)